quinta-feira, 31 de março de 2011

Curta 4: A Tristeza

Roupas acinzentadas, olhos inchados, cabelos desgrenhados. Sua face pálida e sem expressão a observar o nada pela janela. Uma lágrima escorrega gentilmente por seu rosto. Suas mãos sempre unidas e próximas ao coração, como se estivesse sempre em uma prece esperançosa por alívio de alguma dor sufocante.  És bela mesmo assim! Muitos a repudiam, a dopam, a maltratam, tentam se livrar dela dos mais variados métodos. Tudo em vão! Ela sempre volta. Quando menos se espera, ela está a olhar pela janela novamente; às vezes sem saber o por quê. E, para quem sabe como lidar com tamanha responsabilidade, deixa após ir embora a sobriedade, o conhecimento, a força necessários para lidar com todas as dificuldades impostas por suas irmãs (tão cruéis aos fracos quanto ela). E mais uma lágrima gentilmente escorrega por seu rosto.


P.S.: Tão bela, tão selvagem, tão sedutora! E, ao mesmo tempo, tão cruel. Não é à toa que estou apaixonado por ela!
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