quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Última Introdução - A Sinfonia da Destruição Começa Agora!

Nuvens densas e escuras como a noite cobriram os céus naquela que seria uma ensolarada tarde de sábado. Ninguém esperava por isso, a meteorologia havia avisado que o tempo seria quente e com céu limpo. Juntamente com as nuvens veio uma ventania poderosa, com força devastadora. Todos estavam desesperados e procuravam um abrigo quando a ventania sessou repentinamente. O silêncio tomou conta por instantes até que uma luz vermelha desceu por entre as nuvens e atingiu uma casa. O que mais se ouvia eram os gritos aclamando a Deus ou então os que diziam que era o apocalipse. Pobres pessoas, não sabiam que aquilo não era obra de Deus e muito menos o fim do mundo em sí, mas o princípio dele.
Na casa atingida estava Andreas, um homem de vinte e seis anos que morava ali há uns cinco anos com sua família e, logo a frente dele, uma labareda vermelha com uma face demoníaca. Ao lado da carranca estavam sua mulher e filha, ambas inconscientes. O homem que sempre fora bom e valente estava agora de joelhos implorando pela vida de suas amadas. Então um trato foi proposto por aquela face horrenda: Andreas deveria se tornar o caçador particular daquele que se apresentava através da labareda, que nada mais era do que o próprio demônio. Para tal tarefa lhe foram prometidas armas, força física descomunal e a imortalidade. Também lhe fora prometido que nenhum inocente seria morto, apenas aqueles que realmente devem algo ao senhor das trevas.
Após muito negociar, Andreas percebeu que era impossível fazer com que o diabo mudasse de idéia; ele apenas ergueu a cabeça, olhou nos olhos da besta e aceitou o trato! Ele faria de tudo para ter sua amada família de volta! Quem diria que seu amor tão grande o faria sujar as mãos de sangue?! Ao aceitar, a casa se iluminou com intensidade, fazendo com que ele não enxergasse por alguns instantes. Quando retornou a ver, já não estavam ali a labareda e nem sua família; era o começo de uma nova vida, uma vida para resgatar sua família as custas de um trabalho sujo de sangue. Ao olhar para janela, percebeu que as pessoas da vizinhança tentavam observar o que havia acontecido e, com medo de acharem que ele tinha matado sua família, resolveu partir e iniciar uma vida anônima para que pudesse se dedicar totalmente ao trato e rever sua família o mais rápido possível!
Ele não sabia, mas era o começo de uma jornada sangrenta e praticamente sem fim; era a vida de assassino que estava prestes a surgir!

P.S.: A história inteira não será postada... apenas pequenos trechos como esse.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Segundo Prelúdio à Sinfonia da Destruição: Relato.

- Tem certeza que foi isso que você viu???
- Certeza mais que absoluta!
- Conte isso novamente! Tente lembrar dos detalhes. Há alguma coisa muito estranha nisso tudo!!
- Claro que há!! Bom, vou contar novamente, mas eu já disse tudo! Não há mais detalhes a serem lembrados!! Lá vou eu novamente: era mais ou menos umas oito da noite e eu estava fazendo meu turno na torre norte lá da prisão. De repente as luzes se apagaram! Alguém cortou a energia e foi esperto o bastante para dar um jeito no gerador também!!
Com a energia cortada, os presos conseguiram sair das celas, render os agentes e se reunir no pátio para elaborar algum plano de fuga, já que lá era o lugar mais claro da penitenciária toda - a lua estava linda aquele dia e iluminava bem o pátio. Ficaram conversando um bom tempo e um deles foi escolhido para atravessar os corredores e abrir a porta da frente. Ele então se dirigiu à escuridão e lá sumiu. Segundos após o sumiço, foi possível ouvir um barulho como de uma lâmina cortando o ar e de alguma coisa caindo no chão. Todos ficaram espantados olhando para a escuridão e cochichando o que poderia ter acontecido. Alguns instantes depois algo saiu do escuro a uma velocidade incrível, passou por um grupo de presos e se escondeu na escuridão do outro lado do pátio. Mal havia terminado de passar e os presos que estavam em seu caminho já estavam no chão, todos esquartejados!!! O caos tomou conta daquele pátio; todos corriam em várias direções! A "coisa" também resolveu sair da escuridão e, novamente a uma velocidade espantosa, passou a caçar cada um deles! O som de lâminas era frequente!
Em pouco menos de meia hora já estavam todos mortos, esquartejados. No final disso tudo a "coisa" parou no centro do pátio; parecia analisar para ver se não tinha esquecido de ninguém. E foi aí que eu pude ver que era um homem vestindo um sobretudo e com uma espada daquelas usadas por ninjas em cada mão. Seus olhos brilhavam em um tom azul.
Acho que ele não me viu. Apenas deu uma última olhada ao redor e caminhou tranquilamente até a escuridão. Nem preciso dizer que os reforços que eu pedi não encontraram nem vestígio dele, né? Sumiu completamente na escuridão! Como nos filmes de terror.
- Realmente intrigante! O que farão a respeito disso?
- Nada. Todos que morreram eram presos perigosos, assassinos, estupradores e coisas piores! Tinham até pacto com o demônio. Já os vi pedindo muitas coisas ao diabo. Não avisarão a mídia e nem os familiares. Essa gente mereceu.
- Concordo, mas ainda quero descobrir o que os matou!
- Eu prefiro nem descobrir! Deve ser coisa do cara lá de baixo! Melhor deixar como está!

P.S.: E isso é apenas o começo do fim. As dívidas serão cobradas uma a uma.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Prelúdio à Sinfônia da Destruição

Vícios. Quem nunca teve ao menos um na vida? Seja em comer balas, comprar inutilidades até mesmo usar drogas e beber. Vício de linguagem, de postura, de maneiras... Por menor que ele possa ser, só vai te levar ao buraco, à sarjeta.
Meu vício não fez mal a ninguém, mas fez um mal tremendo a mim! Estou preso a essa maldita condição para toda eternidade! tenho que fazer aquilo que sempre repudiei, sem direito de questionar se é certo ou errado, se devo ou não fazer, se posso ou não fazer. Não tenho negar: se me for pedido, hei de fazer. No começo eu ainda tentava questionar as ordens; realmente odiava fazer isso mas, quer saber de uma coisa? Estou gostando! Cada vez que faço me sinto mais revigorado! Meu sangue corre mais rápido, certamente correria se eu o tivesse, minhas mãos tremulam, me sinto no ápice, no clímax!!!
Mas, mesmo gostando, ainda há um porém: não posso fazer sem que me seja ordenado... isso realmente me irrita! Não tem importância; vale a pena esperar por cada ordem! Farei isso até o fim dos tempos...
Meu vício? Amar demais. O Castigo? Servir ao próprio diabo, assassinando cada um dos que fizeram alguma promessa em troca de algo, desde que esse algo tenha sido dado e o "pagamento" não cumprido. Acredite, não é todo mundo que cumpre com a palavra, mesmo tendo que acertar as contas com o demônio. Já que não acertam com ele enquanto vivos, pois não o temem até a hora da morte, acertarão pessoalmente através de mim!!!!

P.S.: Essa história está na minha cabeça faz muito tempo! Demorei a publicar algo aqui justamente por isso: só tinha essa história em mente!!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Noites Claramente Escuras

Seus olhos estão fechados para mais uma noite de sono. Mais uma noite onde os sonhos revelam-se pesadelos; onde fadas viram demônios; onde a felicidade da lugar ao desespero e ao tormento.
Cada rosto conhecido que aparece tem algum papel nada convencional e às vezes cruel nesse mundo que deveria ser de pura fantasia apenas. Os rostos se desfiguram, se escondem na escuridão de cada canto imundo da mente, apenas esperando o momento certo de avançar e destruir mais um desejo de alegria.
Passos na escuridão são ouvidos, cada vez mais próximos. A respiração fica cada vez mais ofegante, ansiosa e desesperada aguardando para descobrir quem é o autor daquele caminhar vagaroso e cada vez mais próximo, tão próximo que já da para sentir a presença de quem quer que esteja caminhando e...
Olhos abertos. Apenas o quarto ao seu redor. Corpo suado. Coração acelerado. Apenas mais um sonho que virou pesadelo. Voltou a dormir.

P.S.: É... ainda bem que minhas noites não são assim!

sábado, 30 de agosto de 2008

Inocência

Nascido na solidão e no silêncio da escuridão, seu destino era ser um reflexo da mãe e da circunstância. E assim foi. Até o momento em que abriu os olhos e percebeu as cores, a luz da vida que o cercava, mas também percebeu a crueldade cometida em nome dessa iluminação, a dissimulação por trás de tantas cores e o ódio que sentiam de sua origem.
Batalhou incessantemente para que o aceitassem em seu meio. Em vão. Todos apenas riam, gritavam, apontavam para aquele ser tão diferente, de origem grotesca aos olhos abertos e coloridos dos de origem comum, aqueles que se gabavam de acolher e amar ao próximo como a sí mesmos.
Esgotou-se. Resolveu voltar aos braços de sua mãe. Braços acolhedores e ao mesmo tempo desoladores, destruidores, mas mesmo assim braços de mãe. Finalmente ele percebeu que o perigo real está bem à vista, que não deve temer o que não vê, mas aquilo que está bem diante de seus olhos, escancarado e iluminado.
Tudo o que ele precisava mesmo era de sua mãe e um brinquedo para que pudesse idealizar um mundo feliz.

P.S.: Precisa de algo aqui mesmo?

domingo, 24 de agosto de 2008

O Olhar Descrente...

Um solitário garoto nas escadarias do colégio, apenas observando o movimento das pessoas e esperando os amigos não poderia jamais imaginar que esse ato seria capaz de trazer tantas sensações. Em uma dessas noites na escadaria, seus olhos encontraram o mais belo rosto do colégio inteiro! Talvez isso fosse um grande exagero, mas para ele não. Cada traço daquele rosto era devorado com os olhos, desde o maravilhoso sorriso (Ah! Como ele adora um sorriso! Fica completamente hipnotizado) até o último fio de cabelo castanho com luzes.
Aquele rosto lhe era perfeito! Não só o rosto, mas foi o rosto que mais lhe chamou a atenção, pois era uma combinação perfeita entre os negros olhos como a noite pura, o nariz esculpido e o sorriso que iluminava a mente daquele solitário sonhador.
Ele decidiu admirar aquela obra de arte todos os dias até juntar coragem para dizer um simples "oi". Com toda essa admiração, ele conseguiu atrair o olhar da pessoa admirada, mas não conseguiu juntar coragem para chegar perto, nem para mergulhar naqueles olhos negros e se perder para sempre. Até hoje ele não conseguiu coragem e segue os dias apenas admirando ao longe, com um olhar descrente de que vá conseguir algo mais que isso.

P.S: Pessoal o texto? Imagina.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O Inferno PT II - Eterno Fim

Após algum tempo, ela não mais foi torturada. Apenas sentou e ficou a observar a escuridão.
No vale dos mortos, aquela solitária alma chamava a atenção. Era uma das únicas a não ficar em agonia, gemendo ou chorando. Apenas ficava sentada, observando tudo com um olhar distante e vago; seus longos cabelos negros ficavam a mercê do vento, seu rosto delicado e belo tinha aquela expressão perdida com um leve sorriso sonhador. Tudo ao seu redor era cinzento, ela era cinza também.
As outras almas sentiam inveja por aquela linda mulher não esboçar reação alguma e não ser atormentada, enquanto as outras deveriam sofrer todo tipo de castigo e tortura por seus pecados. Dia após dia aquelas almas eram atormentadas fisicamente, exceto aquela menina. Será que esse era mais um castigo dos sofredores do vale da morte? Ter que ver uma alma sonhadora e em paz naquele lugar horrível fazia com que todos a odiassem e rogassem pragas, mesmo que nenhuma tenha efeito, apenas para aliviar o ódio. Mas o que eles não sabiam é que a solidão era o castigo imposto àquela alma: solidão, a certeza de que todos a odeiam e a incapacidade de se de se lembrar do rosto de seu amor verdadeiro era o pior castigo para aquela jovem que decidiu ir atrás do amante, mesmo que tivesse que ir ao inferno para isso.

P.S.: Não é o melhor texto que já escrevi, mas foi o que me inspirou a criar a saga toda.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O Inferno - PT I

Ao abrir os olhos ela percebeu que estava em um lugar assustador, sombrio e com várias outras pessoas ao longo do caminho. Ao olhar melhor, reparou que todas estavam sofrendo com algo; algumas eram atacadas por cobras, em outras surgiam cortes e algumas partes da pele se rasgavam e de lá saia uma grande quantidade de sangue e então tudo isso se fechava e algum tempo depois recomeça o ciclo.
Aquilo tudo a fez perceber que estava no inferno. Mas, ao contrário do que imaginava, lá não era um lugar em chamas, mas sim um lugar deserto, escuro, seco e frio. No centro daquilo tudo havia uma torre de pedra muito alta e com uma enorme porta de prata que continha desenhos horrendos; a porta se abriu e de lá sairam vários demônios para atormentarem ainda mais as almas.
Ela, obviamente, não foi perdoada! Três demônios chegaram perto, olharam e um deles disse rindo:
- Quer satisfazer seus desejos sexuais, não quer? Pois aqui estamos!
Os demônios a violentaram por horas, até que uma voz ecoou por todo o vale ordenando que eles voltassem para a torre. Ela se levantou, caminhou um pouco e resolveu sentar em um canto e ficou por lá, estática, olhando para o céu escuro, lembrando de seu amado e esperando o próximo estupro.

P.S.: Ainda não é o bastante! As outras almas repararam nela...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Segundo Passo Rumo Ao Inferno - Luxúria Decisiva!

Gemidos e sussuros, suor e disposição, amor e tesão. Tudo aconteceu debaixo daquele lençol, no sofá e até mesmo na mesa da cozinha. Só de lembrar daqueles momentos, ficava com os pêlos arrepiados de tanta vontade! Podia até mesmo sentir como se estivesse no ato, com seu amante completando-a e fazendo-a gemer bem baixinho de excitação.
Ela resolveu fechar os olhos e imaginar que sua mão era a de seu parceiro acariciando-a, tocando-a em locais estratégicos, sensíveis e escondidos de qualquer olhar. Mas foi em vão, não conseguiu chegar ao clímax sozinha e apenas satisfez sua necessidade temporária. Ela tinha certeza de que a vontade viria com mais força e que nenhum homem e nenhuma mulher no mundo conseguiria saciar seu desejo como seu amado fazia.
Basta! Estava na hora de ir ao encontro de seu homem onde quer que ele esteja! Foi à cozinha, abriu a primeira gaveta, pegou a faca mais afiada e cortou sua garganta. Tudo logo escureceu...

P.S.: Não há mais passos a seguir... o próprio inferno a receberá.

domingo, 10 de agosto de 2008

Primeiro Passo Rumo Ao Inferno PT II - Dor

"Maldito! Tornou minha vida um inferno e agora quer voltar?! Tenho cara de quê?! Retardada? Como assim "não posso evitar"?! Cara, pára de me perseguir! Pára de tentar contato comigo! Eu não te quero mais nem como amigo, conhecido, vizinho e o que mais você tentar ser!! Não tenho culpa de ter te deixado caidinho por mim, foi tudo um grande engano! Enorme engano, aliás! Não sei o que eu fui fazer na sua casa aquele dia, eu nem te conhecia direito!" (...)

"Amor, te amo muito! Nunca me abandone! Jamais esquecerei daquelas palavras horríveis que te disse daquela vez, no começo, lembra? Muita crueldade! Ainda bem que agora estamos juntos novamente! Vamos lá para o quarto...?" (...)

"NÃO!!!! O QUE HOUVE AQUI?! Amor, cadê você?! AAAAAAAAAAHHHH!!!
O que é isso? Um bilhete..."

Os momentos inesquecíveis com seu amante passavam por sua mente a cada instante. Aquilo a deixava perturbada e inquieta. Lágrimas rolavam por sua face inchada de sofrimento. Por quanto tempo mais ela agüentaria aquilo tudo? Será que já não era hora de acabar com aquele sofrimento que corroia seu coração, outrara repleto de amor?
Caminhou até a cozinha, abriu a gaveta e olhou atentamente cada talher pontiagudo. Uma loucura seria cometida em nome de um amor que seria separado por uma eternidade.

P.S.: O inferno está mais próximo do que se imagina.
Gostaria de dedicar o primeiro parágrafo a "insira um nome aqui"!!!

sábado, 9 de agosto de 2008

Declaração ao Vazio... Primeiro Passo Rumo Ao Inferno PT I

"Como os olhos apaixonados enganam! Mesmo tendo muitos defeitos, você parece a pessoa perfeita! Em cada palavra, em cada sorriso, em cada lágrima... Quando sofre, me dilacera, pois não agüento ver-te sofrendo de maneira alguma.
Cada momento contigo é tão incrível que desejo que nunca acabem. Mas o tempo é tão cruel e (des)humano que continua seu rumo sem se preocupar com nós dois. A agonia de estar um momento longe de ti me mata, dilacera, queima, dói...
A única certeza é de que sou incompleto sem tí! Minh'alma precisa da tua para ser confortada, para ter um lado bom e puro.
Desejo por toda a vida sentir-me completo, seguro de mim e confiante de que isso não acabará e, se acabar, terei a certeza de que passei os melhores momentos de minha vida!
Te amo"

O último bilhete deixado pelo falecido amante encheu seus olhos de lágrimas, fez com que ficasse de joelhos e implorasse por seu retorno... em vão.

P.S: É isso ai... (nova saga a caminho)

domingo, 6 de julho de 2008

O Abraço que Sufoca

PRÓLOGO PT I - CRIMINOSO

A vida em casa ja não era mais possível! As brigas entre John e seus pais eram constantes e violentas no sentido verbal. A mãe era submissa ao marido e não ousava se mecher durante as brigas temendo uma represália. O jovem de 22 anos resolveu sair de casa naquela noite mesmo e já deixou avisado que voltaria para buscar suas coisas quando arrumasse uma casa.

Ele era um bom rapaz, mas seu pai extremamente rígido e sua mãe submissa e tola o deixaram amargurado, frio e carente; mas isso foi até bom, pois ele desenvolveu um senso crítico muito bom sobre as pessoas observando seus pais e porque se dedicou a leitura nos momentos em que eles brigavam, como que para fugir de ver a mesma coisa sempre.

Aos 15 ele começou a fumar. Nem ele sabe ao certo como começou, mas acha que foi após a primeira transa, quando viu o maço de cigarros na cabeceira da cama da garota e quis imitar as famosas cenas dos filmes.

Aos 20 ele começou a compor poemas e músicas sobre seus sentimentos, já que não tinha com quem conversar. Aliás, a única pessoa com quem ele conversava era seu tio, irmão de sua mãe! Mas ele virou um alcoólatra insuportável.

Após sua decisão de sair de casa, seu pai o fez prometer que não contaria a ninguém da família sobre as brigas e nem que ele sairia de casa, por ser algo muito vergonhoso a ele. John apenas pensou alto: "vergonhoso é ter o senhor como pai..."


PRÓLOGO PT II - O ÚLTIMO

Anthony era um jovem de 21 anos que tinha tudo para ser o garoto mais popular de sua faculdade: dinheiro, boa aparência, roupas bonitas e um belo carro. Popular ele era, mas por ser humilde e sempre disposto a ajudar seus amigos e conhecidos.

Fazia faculdade de engenharia e estava muito feliz com suas notas e sua situação com o resto da turma. De fato sua vida parecia perfeita para quem o visse somente na faculdade; sua vida familiar era um inferno! A mãe era uma megera e seu pai um paspalho que morria de medo dela, mesmo sendo três vezes maior que a magra e delicada mulher de cabelos loiros, longos e brilhantes. Aquela bela senhora fazia questão de dizer que prefereria mil vezes ter feito o aborto quando descobriu estar grávida de Anthony a aturar um fardo como aquele. Mas ele aprendeu a lidar com a bruxa e levava tudo pelo lado positivo, pois em um ano iria embora daquela casa quando se formasse para morar com um amigo. (...)

O grande dia de ir embora chegou. Era uma noite chuvosa e por isso sua mãe não quis nem levantar da cama para se despedir do jovem. Ele não se importava pois sabia que, ao abrir a porta, a figura de seu amigo vestindo um sobretudo enquanto está encostado no carro esperando-o para ajudá-lo com as malas em meio a chuva iria alivia-lo.

"Olá, John!!"

(Fim do prólogo)


PT I - SIMPLESMENTE UM ENCONTRO.

A vida solitária era tudo o que John havia pedido a Deus - se é que ele acreditou em Deus algum dia- podia chegar a hora que quisesse, com quem quisesse e da maneira que quisesse que ninguem encheria o saco com perguntas cretinas. Mas, depois de um tempo, essa vida começou a entedia-lo, não que ele sentisse falta da convivência com os pais, longe disso! Mas sentia a falta de um amigo que apenas o ouvisse, sem ter a intenção de pedir dinheiro ou sexo em troca.

Resolveu arrumar um emprego na faculdade ali perto, já que ele abandonou os estudos para ajudar o pai na loja de materiais para construção. Lá, na faculdade, ele trabalhava como faxineiro em período literalmente integral, pois fazia muitas horas-extras. Em um dia aparentemente normal, acabou esbarrando em dois jovens do curso de engenharia, Anthony e Carl, e logo ficou amigo dos dois. Mas Carl despertou em John algo inesperado, um misto confuso de tesão, ódio e paixão! Carl parecia corresponder a pelo menos dois desses sentimentos e os dois começaram a ter uma intimidade maior, com olhares que praticamente escancaravam a relação dos dois e com uma postura que desmentia tudo aquilo.

Os dois resolveram contar a Anthony sobre a relação e, para surpresa de ambos, houve um apoio do mesmo com votos sinceros de felicidades e com juras de manter tudo aquilo no mais absoluto sigilo. O casal então resolveu comemorar a ocasião na casa de John ao final do expediente...


PT II - LOUCURA.

Ao chegar à casa, o casal começou a comemoração: carícias e juras de amor eterno por parte de um e o silêncio acompanhado de apalpadas constrangedoras por parte do outro. Não demorou muito para irem ao quarto, deitarem na cama e fazer ali tudo o que tinham vontade desde aquele primeiro encontro. Para um a situação era perfeita, para o outro era a descoberta de uma nova maneira de transar, obter prazer e curtir a noite fria.

No meio do ato, John foi tomado por um ódio e nojo incontraláveis! Várias imagens passaram por sua cabeça desde momentos felizes da infância até àquele momento grotesco. A adrenalina tomou conta, seus olhos estavam vidrados e um sorriso maléfico se fez presente em sua face. Isso tudo só fez com que ele fosse mais fundo na consumação do ato, com mais força, como se quisesse matar o parceiro daquela maneira. Enquanto seu parceiro gemia, seus olhos se encontraram com um lençol dobrado aos pés da cama. Ele o pegou, enrolou e passou pelo pescoço de seu amante, apertando-o com toda a força até ter certeza de que ele estava morto, só assim ele conseguiu ter o verdadeiro prazer! John se trocou, envolveu o corpo no lençol e o levou até um matagal, onde o queimou.

Ele observou o corpo queimar por um tempo, ficou entediado e voltou para casa. Lá ele pensou em cada detalhe e em álibis possíveis para o sumiço do outro rapaz e, antes que pudesse colocar qualquer plano em ação, recebeu um telefonema de seu amigo perguntando se sabia de algum lugar que pudesse morar; John logo ofereceu sua própria casa e ficou de buscar o rapaz em dois dias. A chuva começou a cair e ele resolveu ir à janela fumar e observar cada límpida gota que caia sobre aquela cidade imunda e podre.


PT III - IMPASSE DE PENSAMENTOS.

Aquela noite nunca mais sairia de sua mente, aquele ato proibido causou-lhe grande prazer e, ao mesmo tempo, uma grande preocupação. Como ele esconderia aquilo? Havia alguma maneira de esconder aquele ato para sempre? Talvez não. Aliás, com certeza NÃO! Ele gostava tanto daquilo que já estava pensando em repetir aquilo quantas vezes fossem necessárias, doa a quem doer! Será que deveria? O questionamento já não era a nível de poder, por que ele sabia que nada o impediria, a nível físico, já que ele não contaria nada a ninguém, de realizar essa barbárie novamente.

Estava decidido: na noite seguinte, após a festa de aniversário da avó que completa cem anos, ele iria novamente à caça de uma ou mais vítimas para seu delito friamente calculado. Antes de ir para casa, resolveu encostar o carro para fumar um pouco e observar a chuva cair. Como ele gostava daquele clima chuvoso e frio! Não havia nada mais gratificante do que observar uma noite chuvosa de um lugar que se possa fumar à vontade. E pensar que amanhã terá que ver aquela família egoísta, falsa e cheia de preconceitos quanto a que ele tinha. Claro que a família fazia tudo aquilo que ela mesma repudiava em rodas de fofoca feitas em cada reunião familiar. Além dessa rodinha, ele já previa que seu tio beberia até dormir em algum canto, seus avós não reconheceriam ninguém a seu redor e que o resto ficaria comentando coisas triviais.

O cigarro acabou, já é hora de ligar o carro e ir para casa descansar e pensar na próxima noite criminosa que estava por vir. Mas, antes disso, ele precisaria de um banho, aquele cheiro já começava a irritá-lo.


PT IV - ENTRE A ESPERANÇA E O DESESPERO.

Correr. Tudo em seus pensamentos acabavam na proposta de correr daquele lugar constrangedor e falso! As pessoas ao seu redor não davam a mínima importância a ele e quando o viam ainda tinham a incrível cara-de-pau de sorrir e perguntar se estava tudo bem! Claro que não estava nada bem! Uma vontade de fechar os punhos e enfiá-los bem no meio do rosto daquelas carinhas sorridentes lhe veio naquele momento. O sangue fervia não só por que detestava aquela maldita cena de falsa alegria, mas por que não agüentava mais esconder o crime que havia cometido na noite anterior. Crime esse que trouxe-lhe sensações nunca antes experimentadas.

Ah! Só de imaginar a cara de todos ao ouvirem-no dizer o que fez àquela noite chuvosa e fria já o deixava mais calmo e relaxado. Ele não podia contar nada pois aquele não era o momento oportuno. Apesar de tudo que o estava rodeando, ele ainda deveria manter a pose de bom moço e contar tudo em um momento mais ameno e sem tantas pessoas, assim ele estaria seguro da ira que aquele crime "horrendo" poderia causar, culminando até em sua morte!

Finalmente chegara a tão esperada hora de se despedir! Após despedir-se de seu tio embriagado, ele rumou até seu carro e, ao entrar, sentiu-se finalmente aliviado... Tudo aquilo tinha deixado ele exausto! A chuva caia novamente, dessa vez mais calma. Ele decidiu cumprir o programa para aquela noite.


PT V - O ABRAÇO INTERMINÁVEL: SUFOCADOS ATÉ A MORTE.

Naquela noite chuvosa ele foi pego em flagrante... Enquanto cometia seu ato criminoso, sua mãe abriu a porta e o viu naquela situação. O choque fora tão grande que ela deixou cair a torta de maçã feita especialmente para aquela visita surpresa. Seu pai, após alguns momentos de pura perplexidade, irrompeu em fúria e avançou ferozmente em seu filho. O rapaz tentou se esquivar como pode, mas o homem era enorme e forte, parecia uma muralha, uma verdadeira máquina de destruição. E essa máquina concluiu seu papel; seu filho ja estava agonizando.

A vítima, ao contrário de muitos pensamentos, soltou um horrível grito de pavor com a cena presenciada e , com isso, chamou a atenção da muralha de banha, músculos e pêlos, que não perdeu tempo e avançou sobre aquela pobre alma já fadada a morrer.

"Pobres almas... viveram em pecado e agora pagarão no inferno! Pobre de meu querido filho!", disse a mãe aos prantos; prantos esses de vergonha do filho, não de tristeza - olhando o cadáver de seu filho e ignorando o fato de haver outro corpo a seu lado. Ela se recompôs e saiu com seu marido para fugirem antes que a polícia chegasse ao local e eles tivessem que passar mais um vexame.

Ao lado da cama, sobraram apenas os óculos-escuros do rapaz e o tênis da vítima, intactos. O resto era um caos misto de torta de maçã e sangue...


P.S.: A obra esta completa, finalmente.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Seres Que Rastejam pela Noite...

A corrida o levara até um beco escuro e nojento, onde os moradores de um prédio e os funcionários de um restaurante jogavam o lixo, o que deixava o lugar com um dos piores odores já sentidos por aquele rapaz. Ao olhar para trás, o rapaz de 25 anos, tido como um dos mais belos e corajosos da cidade, estremeceu e implorou por sua vida àquele ser de aparência frágil, rosto pálido e olhar penetrante. A criatura apenas olhou com desprezo, como se soubesse que a vida daquele patético rapagão não valia a pena ser salva. Desde sempre a vida do rapaz fora enganar, aproveitar da boa vontade dos outros para depois esmigalha-los.
Ali, naquele beco, o rapaz percebeu o quão cruel era com as outras pessoas; no momento de desespero, ele conseguiu relacionar aquela situação em que estava com a que proporcionou a todos ao seu redor - apesar de ser um "monstro", o 'cara' era inteligentíssimo!- e começou a chorar de arrependimento e a urrar a ordem de execução a ser cumprida pela besta a sua frente. Sem muita demora, a criatura abriu a bocarra e cravou os caninos na jugular do jovem, sugando-o quase por completo. Ao terminar a refeição, aquele ser frágil e pálido tornou-se imponente e forte, rejuvenescido por aquele sangue quente e delicioso de textura aveludada e sabor inigualável. A criatura oriunda das trevas passou a língua por seus lábios para aproveitar todas as gotas daquele sangue raríssimo, aquele néctar dos deuses, e sumiu sem deixar vestígios. O corpo do garoto só foi encontrado alguns dias depois, quando o cozinheiro do restaurante foi descarregar aqueles restos de comida quase podres do restaurante.
P.S.: ♪Pérola negra...♪
P.S.²: Escrever sobre algo nada a ver com a vida é "baum tamém"

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A Cura...

Aquela cigana nunca mais será a mesma após aquela noite tão clara quanto o dia. No desespero de proteger um amigo, rogou a pior de todas as pragas sobre o outro amigo. A praga foi rogada com uma sinceridade e ódio absurdo, o que a fez sentir o coração apertar na hora. Agora tudo o que resta é fugir para bem longe, assim ela não vê o resultado horrendo daquela maldição. Com o pôr-do-sol ela partiu da vila levando apenas a roupa do corpo e o arrependimento por ter destruído uma vida que poderia se recuperar.

Ela correu por planícies extensas até encontrar seu destino, a floresta mais obscura! Temida por todos de sua vila e das vilas próximas. Era tão maldita que todos queriam derrubá-la, mas ninguém possuia coragem alguma para, sequer, arrancar uma erva daninha daquele lugar. As pessoas que ali entraram jamais retornaram. A noite pode-se ouvir barulhos vindos da floresta, como vozes a entoar tristes melodias. A jovem cigana respirou fundo e entrou na floresta; começou andando devagar, observando cada detalhe e atenta aos perigos mas em poucos instantes já estava andando normalmente. Encontrou apenas alguns bichos no começo da caminhada e, no coração da floresta, encontrou uma pequenina vila, onde seus moradores compartilhavam de histórias bem parecidas com a dela e, a noite, se reuniam para cantar o arrependimento e pedir perdão pelo terrível pecado. Nunca se soube o que aconteceu com os amaldiçoados, já que os rogadores nunca saíram daquela floresta.

A partir daquela noite as melodias ficaram ainda mais agoniantes e melancólicas: resolveram cantar as dores da covardia de enfrentar o mundo novamente.

Ps: ♪"I believe but what i see? I receive but what i give?"♪

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Na Escuridão...

Caminhando durante a escuridão, os pensamentos que lhe vieram eram terríveis . Não por serem macabros, mas por serem deveras solitários. Ao passar por todos aqueles rostos, que só eram conhecidos à distância, percebeu que era uma pessoa solitária. Parecia até que era alguém de fora ou indesejado, já que a maioria dos que o olhavam, o faziam com ar de desprezo e estranheza. Passou pelos mais diversos locais e viu os mesmos rostos de pessoas que até gostaria de conhecer, mas a falta de coragem o impedia de tomar qualquer atitude, o que lhe deixava a impressão de serem pessoas inalcançáveis.
O vento frio daquela noite e os maus pensamentos faziam com que tudo fosse apenas silêncio em meio a uma apresentação das fotos dos momentos que desejava viver. Talvez até estivesse em meio a momentos semelhantes, mas estava confuso e sem opções(...) Decidiu voltar para casa, mas não para dormir. Ao voltar, a ansiedade tomou conta! Não havia nada a se fazer, estava prisioneiro de seu quarto, da insônia e da vontade de fazer algo!! Tentou de tudo um pouco, mas as horas não passavam! Até arrumou a bagunça que era seu quarto, as levou menos de uma hora para tal. Finalmente conseguiu se distrair com alguma coisa, mas as horas voaram... Decidiu dormir.
P.S.: "Olhar tua face e não poder toca-la; conversar sobre tudo que é íntimo e não poder abraçar-te só pode ser castigo divino!" => Frases assim são até fáceis de escrever... quem sabe não usam-na em algum mensageiro instantâneo por aí?
P.S².: Todos os textos contidos neste blog são de minha autoria! *Apenas pra esclarecer... se eu retirar de algum outro lugar, darei os devidos créditos.*

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O Louco, o Desejo e a Morte...

A lenda tinha que ser verdadeira! A cada passo que dava aumentava a sua certeza e um espírito empolgante tomava conta. Há dias estava nessa missão, que era considerada pela maioria como loucura! Sua caravana, inicialmente de 30 pessoas, foi reduzida a apenas ele, seu mapa e uma mochila com alguns poucos mantimentos, o suficiente para mais uns dois ou três dias, se os consumisse aos poucos mesmo e guardasse cada farelo.
Finalmente chegara ao pé da montanha que revelaria se ele estava certo ou não! O começo do fim. O clima não estava nada bom, a escuridão tomava conta do lugar e o frio congelante o deixava mais cansado a cada passo dado. Resolveu parar e recuperar as suas forças antes de começar a escalada. Não deveria subir muito; seu destino era uma caverna localizada a uns cinqüenta metros montanha acima. Sentou-se em uma pedra, acendeu uma pequena fogueira e resolveu comer algo. Após a refeição, ficou pensando nos próximos passos seguintes a revelação da sua descoberta. Os pensamentos o distraíram de tal forma que ele pegou no sono... um sono que não acabaria mais. Sua ambição o condenou a morte; mas foi uma morte sem dor e nem glória, talvez com o valor de ter morrido atrás de seus sonhos. Mas esse valor só foi reconhecido após muitos anos, quando encontraram, por acaso, sua ossada ao pé da montanha.
Nada foi encontrado na montanha, a lenda era apenas uma lenda sem valor algum...

P.S: Chances desperdiçadas, glórias imaginárias, vida real... Epifanias, vazio, brancos, pretos, amarelos... Tudo ao mesmo tempo formando um único ser. As maravilhas perniciosas da mente.

domingo, 15 de junho de 2008

A um Passo da Liberdade...

Na beira do abismo com os braços abertos, sentindo o vento acariciando o rosto e os cabelos; olhos fechados para apurar o tato e aproveitar cada beijo dado pelo vento fresco daquele fim de tarde tão belo de uma manhã de outono. A cada beijo, uma lembrança. Algumas felizes, outras tristes e solitárias, mas cada uma dessas lembranças ajudou-o a chegar naquele momento mágico, momento este que também será uma lembrança, que já é uma lembrança. Lágrimas escorrem por seu rosto. O vento começa a ficar mais encorpado e agora já não mais o beija, o toma em seus braços e o envolve completamente causando uma sensação de prazer, que o faz lembrar de momentos mais íntimos e deliciosos. O sangue corre mais rápido por suas veias, a excitação toma conta e rapidamente o faz estremecer.
O misto de sensações que aquele lugar proporciona o faz querer voltar lá mais vezes, ou, até mesmo, morar lá, quem sabe? Mas ele sabe que não será possível realizar nenhum dos desejos, e seu tempo está acabando! Agora a sensação é de pressa, a adrenalina flui intensamente. O "trabalho" tem de ser concluído! Só mais um passo... Ele hesita por um momento... Relembra o momento mais feliz de sua vida e...
Está tudo acabado. Por dentro restou a escuridão eterna; por fora uma ação sem sentido algum. Aquele lugar virou o túmulo de todas as suas emoções. De certa forma, ele realizou o desejo de morar lá para sempre.

P.S: Sobreviverei, vencerei, acordarei...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Sonhador e o Vinho ...

Uma cena um tanto quanto comum: um poeta sentado à sua escrivaninha, uma caneta em sua mão, vinho em sua taça e a sua frente um pergaminho em branco. Em volta há vários pergaminhos amassados contendo, talvez, poemas que mostram tanto de sua alma que achara melhor jogá-los fora, manter segredo sobre o que pensa e sente antes que alguém chegue e o desvende tão facilmente que faça com que tudo que foi vivido pareça insignificante e que ele próprio perca a graça. (...) As horas passam e o desespero de não conseguir escrever algo não tão íntimo toma conta de seu miserável ser. Por que escrever algo? De que isso lhe será útil? Quem sabe. Talvez para exercitar seu cérebro ou, quem sabe, ainda, apenas porque ele não tem nada melhor para fazer e, para não cair no tédio absoluto das madrugadas em claro, resolveu criar uma ocupação.
O que realmente importa a essa altura do campeonato é criar algo! Oras! A semana foi cheia de acontecimentos, alguma coisa teria que lhe ser útil! Por que não escrever sobre a troca de olhares que o deixou tão empolgado ou, ainda, sobre o desespero de ter seu vício arrancado de uma noite para outra?! Não, aí já seria mais um texto tão pessoal que pareceria retirado de um diário adolescente do que da cabeça de um retratante de almas e sentimentos! O melhor a fazer, realmente, é levantar-se, apagar a luz e dormir. Assim os sonhos lhe mostram algo interessante...

P.S: Vem cá: ter um mundo em suas mãos e o mesmo ir embora de uma noite para outra é a pior experiência do mundo, não é mesmo?! Só tenho uma dúvida...qual é pior: Ter um mundo arrancado ou não conseguir lutar no mundo verdadeiro? Quem sabe um dia eu acho a resposta!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A Besta Expulsa...

Há! Maldito hipócrita! Achou mesmo que conseguiria me enganar? Tolo! Quem sabe um dia aprenda a ser menos impulsivo e consiga aquilo que queres tanto! Se a menos soubesses o quanto irrita esse teu papo-furado, o olhar de quem sempre é vítima ou então aquele repugnante ar de supremo! A única supremacia que vejo é quanto a sua estupidez! Viestes a mim como um amigo e vais como um monstro deformado e acabado! Ser asqueroso que veio das profundezas do inferno para me envenenar com suas mentiras e falcatruas. Quisestes tanto me ver no chão que deixou sua linda máscara cair e revelar sua verdadeira e pútrida face, que só não é mais nojenta que sua língua bifurcada! Confesso que fiquei no chão com tamanha monstruosidade, mas me reergui em tempo de colocá-lo abaixo do nível do solo!!! Pisar-te-ei agora para que sintas o sabor da derrota, o amargo gosto de ser derrubado por alguém que jugastes como sendo um tolo que beberia, calado, ao fel que emanava de sua boca, que parecia tão sedutora mas que agora percebo ser tão ou mais podre do que saciar a fome como os vermes da terra! Aliás, disso entendes bem, não é mesmo? Afinal, quisestes se alimentar do meu corpo inerte em teu veneno!
Agora que provastes do próprio veneno, ser indecente, volte rastejando para a tua toca! Esconda-se lá e pode ficar remoendo tudo isso que lhe foi dito! Sinta a dor da impotência perante o fato de não poder mais me abalar e muito menos ser vitorioso! Adeus! Tenha uma boa morte, por que teu veneno será o responsável por tua morte lenta e dolorosa!

P.S: Agora sim o acorde final foi entoado! Essa música já faz parte do passado... Mas pode ser que haja um repeat nesse tempo, quem sabe?! Se houver, tenho uma única certeza: Derrotarei novamente essa criatura infernal!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A Lâmina Continuará Descendo...

O acordar é vagaroso, os sentidos ainda não voltaram completamente e o corpo está dormente. O retorno pleno da consciência revela o local onde ele está. É uma sala pequena, escura e úmida. Típica de cenas dos contos mais sinistros e dos filmes de igual característica. Tentando mover os membros, descobre que está amarrado em uma espécie de mesa... Olha para cima e vê que algo balança e lentamente vai descendo cortando o ar. Ao olhar mais atentamente percebe que é um pêndulo e por ver a velocidade e a distância calcula que não lhe resta muito tempo.
Os pensamentos rondam sua mente, tantos momentos que ele viveu e que gostaria de viver... "Se eu pudesse, ao menos, abraçar a pessoa amada! Queria dizer 'eu te amo'; Ah! Por que eu não disse isso antes?"(...) "Será que sentirão minha falta? Minha família amada com certeza, mas e meus amigos? E aqueles que eu não via ha um tempo?" Uma lágrima escorre por sua face. O sentimento de não ter aproveitado mais a vida faz com que mais lágrimas escorram e puxem os arrependimentos de não ter falado o que pensava, de não ter feito tudo o que podia com a vontade que tinha. O que mais o deixava agoniado era não poder colocar tudo para fora em seus últimos momentos.
Acordou por alguns instantes dos sentimentos e percebeu a lâmina finalmente chegando. Tudo o que ele pode fazer agora é fechar os olhos e esperar que seja rápido e indolor.
Pelo menos esse desejo poderia ser atendido...

P.S: This is only the beginning.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Amor Proibido, Paixão Intensa...

Os dois se olhavam com paixão e tesão inigualáveis! Com certeza aquela noite não seria esquecida tão cedo; a noite em que duas almas puras conheceram o verdadeiro sentido da luxúria e se perguntaram o por quê daquilo ser considerado uma imoralidade ou até mesmo um pecado mortal condenado, não só por "Deus", mas por todos os moralistas, que também o faziam com uma certa freqüência, diga-se de passagem. O suor mal havia secado e já estavam novamente consumando a paixão que sentiam um pelo outro. Não era algo apenas carnal, era algo que transcendia a compreensão dos amargurados hipócritas e solitários moralistas. Era como se eles se fundissem em um único ser, como se as almas se completassem! E essa fusão fazia com que o mundo parasse e com que desejassem que aquele momento fosse eterno!!
O ápice daquele momento chegara...ambos estavam exaustos, suados, acabados mas ao mesmo tempo com uma felicidade inimaginável. Pena que as famílias não aceitavam esse romance, aliás, nem têm conhecimento dele. Se descobrirem, será uma tragédia digna de deixar a morte como melhor opção!! O casal se despede e não sabe quando terá uma chance dessas novamente...

P.S: Uma escolha sã em um mundo insano: cuidado com a fera, mas aproveite o banquete que ela oferece! (Beauty Of The Beast - Nightwish)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Sinceridade de Uma Criança...

"Era uma vez
uma pessoa q andava só pela gelida noite de uma cidade do interior
vagando pensando em sua vida
lentamente rumava para o monte
em um lento ritmo, ditado pelo gélido vento de junho
havia uma densa neblina, o que deixa o clima melancolico
senta-se na praça, e pensa " por que vivo?"
"precisos de motivos para continuar a viver..."
levanta, e retoma seu caminho...
ao olhar para a praça, ve que não esta sozinho, uma pessoa ao longe, olha ao longe...
"decisões!, devo me aproximar? devo ver quem é? devo recuar?" pensa
não sabendo o que fazer, senta-se ao longe, tentando identificar coisas, com medo de se aproximar
ele levanta, resolve se afastar, teme o contado com pessoas com as quais nunca viu, talvez, isto explique o por que dele andar sozinho
de volta pela fria e escura rua, seguindo a luzes fracas dos postes, pensa no ocorrido " será que fiz bem? sera que deveria ter me aproximado?"
chega de volta a seu apartamento, um pequeno lugar, semi arrumado, pequeno, porem, um lar
"devo ganhar coragem, devo perder o medo de novos contatos" pensa
"mas como?" levanta, olha pela janela a escura cidade encoberta pela neblina
"este clima não me ajuda muito..."
abre a geladeira, pega uma garrafa ja aberta de vinho, coloca em um copo e bebe, enquanto fala " preciso ainda encontrar um motivo para seguir vivendo.."
abre seu armario, pega uma faca pequena, e roda entre os dedos "poderia terminar tudo agora"
empunha a faca em direção a seu abdomen, deixa proxima, mas pensa" não, não é o momento para isto"
afasta a faca, mas ainda a segura, agora sem apontar para nada
e volta a ver a cidade, de onde ve duas pessoas andando, aparentemente felizes, pela rua
e diz
"queria estar ali, ser um deles..."
volta ao armario, guarda a faca, e deita, olhando o teto com uma pintura desbotada verde bem claro
"não vejo sinais de melhora neste ritmo, o que fazer?" chora
"bom..., por hoje nada mais posso fazer, quando acordar, penso" e dorme."

P.S: Pensei em reescrever e mudar algumas coisas, mas a sinceridade de cada palavra me obriga a manter o texto assim! O texto foi mandado a mim pelo meu amigo Rafael Manieri através do MSN (por isso falta pontuação, parágrafo e tudo mais).

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Medo Primordial...

Verme da terra, ser minúsculo que um dia devorará minha carne, olhando para ti percebo a insignificância de minha vida! Tudo que sonhei, idealizei e construi será abocanhado por ti e teus familiares. O que mais abala essa mente é saber que não há escapatória para tamanho infortúnio.
Natureza vã e cruel, cria seus filhos para um propósito desconhecido e faz com que idealizem e lutem por algo que, provavelmente, só conseguirão nos momentos que antecedem a morte e a podridão. Tudo será destruído e devorado por vermes oportunistas que nem ao menos sonharam com algo, apenas fazem o que é necessário: comem para que não passem fome e procriam por um instinto que nem eles sabem que existe. Antes fossemos assim tão inocentes que não nos preocupássemos em ver tudo arruinado e esquecido. Maldita capacidade de pensar e questionar as coisas da vida! Apenas olhar para um ser tão insignificante e asqueroso me abre a mente para o pior dos pensamentos e o pior dos medos humanos. Medo que outrora atormentou minhas noites e até mesmo meus dias, mas que agora não passa de conformidade perante aquilo que acredito!
Chega! Não perderei mais tempo com essas bobagens!
Olhando a sola de meu sapato estou conformado e tranqüilo, esse indivíduo nojento, em particular, não será mais o responsável pela tragédia aqui descrita!

P.S: Não devemos ignorar o fato de que temos medo do desconhecido e que devemos pensar nele, mas não podemos deixar que esse medo nos impeça de viver! *poético, não?*

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os Lobos...

Oh não! Os lobos da carnificina! Animais nojentos, cruéis e fúteis! Matam apenas pelo prazer de matar e fazem de tudo para matarem da maneira mais sádica e sórdida possível! Primeiro humilham sua vítima, deixam-na desesperada, despida e sem dignidade alguma. Depois começam os ataques; os primeiros são apenas para preparar a pobre alma atacada e deixá-la quase insandecida. Agora sim! As garras e presas começam a ser cravadas na carne, causando uma dor agoniante mas ainda não tão fortes o suficiente para que aquele infeliz perca os sentidos ou fique "anestesiado" pela dor. Após esses ataques começa o verdadeiro inferno! As mordidas agora são com mais força e arrancam pedaços de carne, os arranhões profundos sangram e o pobre coitado perde os sentidos. Mas isso não é o fim, as criaturas continuam a dilacerar o corpo...
Terminado. Quem visse o que sobrou não diria que eram restos de alguém, mas sim de alguma coisa que não pode ser identificada. Pobre ser, lutou bravamente para conseguir a confiança dos lobos, que até então estavam vestidos de ovelhas, e agora fora traido por eles...

P.S: Epifania sagrada, tu voltastes ainda mais poderosa! Sacia-me com teu poder!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Algo Em Que Acreditar...

Nesse dia chuvoso e frio algo me mantém aquecido; algo que inspira, alegra, faz com que cada hora seja aproveitada ao máximo e o tempo voe, que faz com que eu deseje que o tempo nunca passe! Algo tão sublime e distante mas ao mesmo tempo luxurioso e próximo!
Se eu pudesse ter esse algo aqui ao meu lado! Nunca mais separaria de mim! Seria como se fosse uma parte de meu corpo, o complemento, o tudo!

P.S: Epifania aos poucos volta...quem sabe um dia eu não fique tão abestalhado com ela e consiga voltar meus pensamentos pra esse singelo espaço?!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Analogia de Um Sorriso...

Sorriso

Alegria ________tristeza
Felicidade ______Agonia
Amor _________Ódio
Beleza _________Horror
Ser (des) Humano

P.S: Anuncie aqui e faça uma pessoa feliz e rica...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ode À Família...

Momentos: alegria, tristeza, choro, riso, raiva, amor...
Tudo ao mesmo tempo; pessoas convivendo, surgindo, aprendendo, sofrendo e crescendo.
Algum dia os caminhos da nova geração irão se separar, cada um deles constituirá uma nova família e terão como base aquilo que os mais velhos e a convivência ensinaram.
Talvez sim, talvez não; mas o que já foi feito ajudou e muito!

P.S: Santa epifânia, mesmo distante me inspiras a criar nem que seja um pequeno texto que pra muitos não têm valor algum...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Não Poderás Se Esconder Atrás de Um Conto de Fadas...

Mentiras. Ilusão de um mundo onde tudo é perfeito e ninguém nunca sabe nada sobre você...
Será que há uma maneira de ninguém nunca descobrir algo? Segredos podem ser mantidos por toda a eternidade? Basta apenas ficar de boca fechada? Ou será que alguém viu e vai espalhar pro "mundo" todo?
Vergonha, medo, adrenalina, suor... veneno!
Veneno lentamente penetrando minhas veias, roubando a única dignidade em mim*
Algum dia as verdades serão escancaradas e não haverá um que não desabe perante o poder delas!
Quando esse dia chegar, quero assistir de camarote o mundo sucumbir e reinar soberano sobre os destroços...

* Chasing The Dragon - Epica

P.S: Será que...? Não, não agora e talvez nunca!

sábado, 3 de maio de 2008

Assim Como o Fogo...

O amanhecer de um novo dia frio que é aquecido pelas lembranças de momentos inesquecíveis! A saudade dos que se foram trazem à tona as alegrias do passado e a saudade de quem está longe dá coragem para lutar e aproximar essa distância nem que seja com uma simples visita...
Aqueles que estão longe... Que alegria seria tê-los ao lado, abraçá-los, conversar, passar mais momentos juntos! Sentir o calor de suas vidas, de seus corpos e ser tomado por seus sentimentos...
Alegria maior seria sentir-me perdido em determinados braços para sempre sentindo o calor, o toque, aquele sentimento de que o mundo acabará ao redor desse momento maravilhoso!
Distância que faz apenas com que tudo isso seja só um sonho, uma angústia, uma meta, um dever!
Hei de cumprir minha meta um dia!!!!

P.S: Quem sabe um dia...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Uma Dose de Luxúria Matinal...

Acordar em meio ao fogo, sentir o sangue correndo mais rápido do que nunca, extasiar-se com a imagem, com o sentimento, com a luxúria! Ah, a luxúria, um dos pecados capitais que mais deliciam a (des)humanidade desde os princípios, aquele sentimento de transgredir uma regra, não ser punido e ainda sentir toda Terra sucumbir ao prazer!
Corpo a corpo, cara a cara, duas almas fundidas em uma! O prazer carnal misturado homogeniamente com o do alma! O orgasmo absoluto, a certeza de que nada foi em vão!
O fim de apenas um dia...

P.S: Epifania, santa epifania! Quero morrer saciado por seu poder inspirador!

terça-feira, 29 de abril de 2008

(Des)Entendendo A Dor Humana...

Oh! Vida cruel! Será que essa dor nunca passará?
Talvez a resposta pra essa pergunta seja triste e realista: NÃO! Vivemos a dor, sentimos a dor e morreremos na dor, mas com intervalos alegres do sofrimento.
Mas isso não é um sentimento ruim, pois faz com que os (des)humanos seres que habitam a Terra trabalhem duro para buscar os intervalos de alegria e se relacionem e tenham um ponto de chegada (talvez inatingível)! Pode parecer uma coisa banal, e é mesmo! Afinal de contas, o ser (des)humano é banal, vive na banalidade, respira banalidade, morre na banalidade...é tão banal que não é absurdo algum afirmar isso!
Ainda bem...

P.S: Epifania divina, confusa e inspiradora!
Mantenha-me saciado enquanto a (in)sanidade não se apaga!
Amém!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A Arrogância da Ignorância...

"Nossa, a astrologia funciona! Acertou minha previsão, assim como acertou a dezenas de outras pessoas! Muito legal, parece que foi pré-fabricada!"
"Ai, esse povo cabeludo e maconheiro, só ouvem esses barulhos que ninguém entende nada! Tudo em inglês, credo!
"Inglês é a língua mundial! Se não aprendermos, não sairemos do lugar!"¹.²
"Esses pagodeiros, todos burros!"
"Eu voto mas nem lembro em quem eu votei a 4 anos atrás! Esse povo que não sabe votar viu..."
"Viado tem tudo que morrer! Assim como os negros e os árabes terroristas!"


Quem sabe eu não aprendo, um dia, a pensar desse jeito pra virar gente... Não, prefiro continuar o mesmo ignorante e inculto mesmo!

*¹ e ¹.² = A mesma pessoa*

P.S: Talvez um dia as amarras da (i)moralidade afrouxem e eu tenha coragem de dizer todas as verdades entaladas em minha garganta...

sábado, 26 de abril de 2008

Desistir? Nunca!...

Quando tudo começa a desandar e a dar errado, não desanime! Vá em frente, xingue essa porra e extravase! Relaxe... deixa a coisa fluir e procure o que fazer, liberte a mente, leia, se isole, encontre alguém que te faça feliz e deixe ser consolado, ou fale sem parar... Não importa, só tenha a certeza de que terá um ótimo retorno! Quem sabe não aconteça algo melhor ainda do que aquilo que estavas a planejar?

P.S: Será que essa distância não será encurtada nunca?

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Das Cinzas Ao Explendor...

Ressurgido das cinzas mais uma vez mas, ao contrário de uma
fênix que renasce perfeita, com cicatrizes daquilo
que outrora aflingiu o ser. Não é algo ruim, já que essas
cicatrizes
servirão para trazer forças a ele de um momento ruim que foi
superado!
Agora é o momento dele olhar para frente e encarar o reino de
cabeça erguida e ter certeza de que tem forças
para derrotar o terrível inimigo!

P.S: Pensamentos épicos pra um ressurgimento épico... ânimo
vindo
de pessoas muito especiais! Sentimento puro e sem enfeites!



quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Mais Mortal De Todos Os Venenos...

Sufocando lentamente, o mundo perdendo seu brilho... palavras ajudam, mas não podem salvar, não agora, nesse momento, já que a realidade é sombria e cruel.
Talvez o coração apertado volte "ao normal" em algum momento; quem sabe ainda daqui a alguns minutos ou algumas horas daí o cérebro consegue se enganar um pouco e aplicar algum valor ao "conteúdo" que possui.
Mesmo curado, o coração ficará com cicatrizes profundas e doloridas...


P.S: Em meio a escuridão ainda existe uma luz... espero poder alcançá-la um dia... enquanto isso, me resta apenas o silêncio e a distância.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nunca Será o Bastante...

"Sua anta! Nunca faz nada direito!"
"É um burro mesmo, nunca aprende!"
"Que foi que ficou aí todo nervoso?!"

Nada mais agradável do que receber elogios tão maravilhosos, não é mesmo? Dessa maneira qualquer auto-estima fica a niveis altíssimos e o dia fica mais alegre, colorido... Com qual cor? Quem sabe um vermelho mais escurecido ou um roxo, de tonalidade marcante e escura!
Isso deixa tudo tão lindo, não é mesmo?


P.S: Será que devo? Até parece a primeira vez! O que será que vai acontecer se eu disser isso que já disse várias vezes?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Nunca o Suficiente...

"Isso está bom, mas não o suficiente! Melhore o que já está aceitável e bonito e torne perfeito! Para ontem! O que está esperando?! Nunca vai a lugar algum se continuar nessa lerdeza!"
"Ganhei o que eu precisava! Mas só ele não ajuda muito, quero aquele complemento mais aquele e aquele outro! O que foi? Só estou querendo o melhor para mim!"
"É, minha vida anda uma porcaria! Tenho quase nada! Olhe esse guarda-roupas, só tem roupas velhas! Essa camiseta aqui, por exemplo, comprei semana passada! Já está usada três vezes, preciso de uma nova, senão vão achar que eu sou pobre!"


P.S: Excentricidade em doses homeopáticas cria um diferencial; em doses cavalares, um idiota...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Eterno Sonhador...

Sonhos cada vez mais reais, será que minha mente, finalmente, está amadurecendo? Perdendo a inocência de sonhos sobre assuntos triviais? Não, acho que não! Acho que ainda há esperanças! Já que o que foi sonhado, era algo impossível!
Não algo tão impossível assim, já que era sobre o que existe e algumas possibilidades interessantes...
Bom, sonhar não arranca pedaços mesmo; continuarei a sonhar, com licença!


P.S: Algumas fotos me fascinam. Queria estar nelas e fazer parte daqueles momentos...

domingo, 20 de abril de 2008

A Equação Humana...

O que mais preocupa as pessoas é a maneira que devem lidar com seus problemas; algumas simplesmente desistem de tudo e ficam em seu canto chorando e lamentando, outras vão e passam por cima de tudo e todos para ficarem por cima, contornar a situação. O que é mais correto?
A resposta: nenhum desses extremos! O que deve ser feito é uma equação. Mas o quê? Matemática a essa hora do domingo? Não, não é matemática comum! É a matemática humana! Devemos equilibrar os momentos de reflexão e de ignorância, buscando a solução, transformando esse problema em algo que você domina!
Exemplo:
Um chute
, um petardo naquilo que te aflige, estravasar, xingar;
Dois tapas na sua própria cara pra manter-se são e começar a pensar na solução de maneira racional;
Três nãos pra quem está tentando te incentivar a fazer a coisa errada;
Quatro sim a quem realmente está ao seu lado;
Dez! Finalmente está raciocinando e voltando ao normal. Percebeu que seu problema não é o maior do mundo, e nem o pior, e que você tem forças suficientes pra prosseguir! Agora você pode começar a outra parte da equação humana, aquela que é utilizada usando o resultado da anterior para finalmente resolver o problema sem machucar às pessoas ao seu redor e nem a você mesmo!

P.S: De onde eu tirei essa equação? Bom, quem sabe não foi uma epifania?

sábado, 19 de abril de 2008

Brisa...

Vento frio, clima cinza e nostálgico; chuva intensa que mais tarde cessa.
Pensamentos que me fazem viajar por épocas boas e acontecimentos marcantes e também trazem um sentimento de falta de algo que nunca aconteceu!
Apenas isso... nada mais ocupa essa mente por enquanto, a não ser a falta de certa pessoa...





PS: Ducha fria? Maaaaa nem morto!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Silence and Distance...

Um brinde à distância... que nos faz solitários e carentes; que nos deixa sem receber o toque da pessoa que tanto nos encanta! Comemoremos também pelas lágrimas derramadas em frente ao monitor quando descobrimos ser impossível encontrar essa pessoa; ou a felicidade que não pode ser compartilhada com um sincero abraço!
Sorrisos que nunca foram vistos, lágrimas sem um ombro amigo, abraços nunca entregues e almas sem as suas gêmeas!
Comemoremos em silêncio, já que nos julgarão loucos por fazer festa pra um monitor!
Viva!


PS: Aceitam um drink? Uma ducha morna com Uísquinho?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Longas Horas de Solidão...

Em cada cômodo daquela casa falta algo... A cada passo dado um nó se forma na garganta e as lembranças daquela pessoa surgem e aumenta a angústia e a saudade...
Tão estranho chegar e não ouvir aquela voz com uma saudação simples e sincera, que até soa engraçada aos ouvidos dos desavisados e dos que vivem friamente, aquele singelo "ahou", que era desferido da cadeira localizada no cantinho da varanda.
Tudo ganhou um ar monótono e saudosista; nada de piadinhas com a aparência da conjuge ou a célebre frase usada para todos os momentos: "Ê, Catarina!" (não, esse não era o nome de sua amada; talvez tenha sido tirado daquela novela onde Adriana Esteves interpretou tão bem o papel, quem sabe? A resposta nunca será descoberta, apenas teorias surgirão).
As duas horas passadas ali pareceram 24, nenhum canto era confortável, nem o café exageradamente adoçado após coado serviu para nada...
Olhar para trás e não ver aquela figura simpática abanando a mão na despedida só piora a situação e trás um aperto tão imenso!
Agora a única coisa que sobrou foi a lembrança de momentos felizes, que poderiam nunca ter acabado...
A única certeza: um dia hei de ouvir novamente o "ahouu" e matar essa saudade por toda a eternidade.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

The Beginning...

Graças a uma interessantíssima aula do meu professor de marketing, João Artur, eu conheci o Blogger e resolvi montar um. Não que eu seja o cara que faz o perfil do blogueiro (Aquele perfil que todos nós conhecemos: inteligente, dedicado e com idéias geniais na cabeça), longe disso, mas foi mais por curiosidade mesmo.
O nome do blog "One With The Waves" faz referência à música Ocean Soul(Não exatamente o mesmo sentido da música!), da banda finlandesa Nightwish, cujo álbum Dark Passion Play adquiri hoje por salgados R$35,00(Ah! Se minha mãe descobre o preço real hahaha!!).
Bom, é isso! Espero que gostem do meu "cafofo", que será atualizado e modificado aos poucos ;) (Não, os meus emoticons não possuem o narizinho! Acho que ficam muito feios com ele!)