quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sem Título 1

"Perdão... eu falei sem pensar". "Eu não queria ter feito isso! Não sei como fui cometer o mesmo erro novamente e de novo e mais uma vez..."
Sempre pedindo desculpas e sempre cometendo os mesmos erros. Sempre afugentando as pessoas que, por um momento, o adoravam e atraindo pessoas que o faziam de tolo. Sempre tendo suas vontades como as principais do mundo. Sempre em um círculo vicioso de erros. Sempre tentando novas maneiras de melhorar, mas sempre conseguindo novas maneiras de errar.
Em meio a tanta rotina de obscura depressão e com a impressão de que nada mais valia a pena, sumiu. Foi para outro mundo; ou melhor, voltou ao mundo que o criou, machucou e aniquilou. Ficou um bom tempo lá, e isso o ajudou. Foram dias, semanas e meses reaprendendo a viver, conviver com pessoas diferentes. Aprendeu muito, continua aprendendo. Apesar de sentir-se uma criança que, ainda, aprende a dar os primeiros passos, não está mais recheado com o cinzento amargor do ócio e da futilidade. Ainda tem muito o que aprender e melhorar e isso é um fato há muito aceito.
Pelo menos não leva mais a dor do erro como o fim de toda a esperança, mas sim como um novo começo!

P.S.: Voltando a algumas origens. Esse ano foi muito improdutivo e sem vontade de colocar tudo o que sentia em um papel... aliás, o que eu sentia senão a mesmice de sempre??? Aquela velha redundância de sentir-se um trapo por ter errado. Espero nunca mais cair nessa onda negra de remorso e repugnância!

Um comentário:

A escritora disse...

Tudo que posso dizer é que a constataçoes de erros nada mais são do que uma chance de um novo recomeço.
Basta o primeiro passo,que pelo visto você já deu.
=*