sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sanatório.

Gritos ecoam por toda parte. Paredes úmidas e cômodos escuros guardando histórias das mais variadas, mas todas com a mesma consequência. Em cada cômodo, uma perturbação. Em cada perturbação, um estudo. Em cada estudo, lágrimas. Rotina.
Silêncio por alguns instantes: é hora de conter a perturbação com o resultado das lágrimas. Outrora fortes homens e mulheres se veem prisioneiros da rotina de gritos e lágrimas. Nada mais resta; dignidade a muito inexistente. Corpos violados, histórias negadas, tempo vazio, escuridão infinita. Medo. Um forte grito infantil toma o lugar e todos levam a mão à cabeça para conter o próprio desespero. Olhos bem abertos e desesperados, medrosos. Suor frio, corpo fervendo, respiração ofegante. Silêncio novamente. Gotas caem delicadamente em poças no chão. Pequenos animais passeiam. Fim de mais um período, portas trancadas, as poucas luzes apagadas, solidão. O próximo período é igual, assim como o proximo e seu sucessor. A loucura não só se restringe apenas àqueles que moram, mas também àqueles que lá entram todos os dias. Imagine, então, como é ser o diretor de tudo isso? Imagine, então, ter isso tudo dentro de sua cabeça?! Olhar dentro de sí não é tão fácil...

P.S.: não é lá um texto tãããooo bom assim, mas é algo interessante ;)
P.S.²: Quase 1 ano!!!!

5 comentários:

Isolda disse...

Olha, ele descreveu minha casa! kkkkkkk

Brinks mô
Adorei!
Bjo
Amo-te *-*

Jorge Oyafuso disse...

Olha, ele descreveu minha casa! kkkkkkk
[2]
UHUUHSAUHSUHASUHUHASUHAS

Muito bom Gui! ^^ Parabéns!

A escritora disse...

vai ter continuação?

Rafa :D disse...

waaaaaaaaah o Gui tem blog o.o
nom sabia :D

:*

_Gio_ disse...

Não foi tão bom?

Ueh, eu gostei =)